A educação no Brasil teve início em 1.550. O primeiro colégio foi fundado em Salvador, Bahia, chamado de “Colégio dos Meninos de Jesus”, tornando-se um marco inicial da Educação no Brasil, no qual os professores eram padres Jesuítas. O ensino era um privilégio da elite colonial, menos de 5% da população, índios, negros e pobres não tinham acesso à educação.
Com a promulgação da república, a educação permaneceu com as características estruturais anteriores, porém, com o êxodo rural, houve um aumento significativo do número de alunos. Famílias começaram a se deslocar para a cidade, trazendo seus filhos para as escolas públicas e, logo depois, passaram a matriculá-las em escolas privadas, que se tornaram cada vez mais caras e proibitivas às classes menos favorecidas.
Vamos dar um salto na história, de 1.550 para 1.988, mais precisamente no dia 05 de outubro, foi instaurada a Constituição, assegurando amplos direitos à população brasileira. A primeira Lei que regulamentou a educação no Brasil foi a Lei nº 4.024/1961, LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que durante o regime militar foi editada, tornando-se a Lei 9.394/1.996, que vigora até os dias de hoje. No decorrer dos anos muito se tem feito para melhorar a educação, recursos financeiros são repassados, mas a educação continua sendo elitista e celetista. Aquele que tem maiores condições estuda em escolas privadas e o que não tem fica a mercê da rede pública, que ainda continua retrograda e arcaica.
A educação deveria ser um direito de todos, se todos pudessem compreender o sentido real da palavra, que na verdade é compreendido por alguns como dever primário de educar na escola e não em casa. Casa esta, que precisa ser vista como companheira fiel na luta por melhores condições de vida e de oportunidades, pois só a educação liberta para a vida e constrói a verdadeira cidadania.
Os governos que propõem e a escola que prima pela qualidade da educação escolar nestes tempos de provisoriedade, já marcam um novo tempo na história da educação.
Precisamos acreditar em uma educação participativa, que responda pelas necessidades apresentadas por um mundo contemporâneo e tecnológico, que oportunize uma formação crítica e intelectual que visa atender a diversidade na perspectiva do acesso e inclusão às especificidades, respeitando as diferenças e garantindo o desenvolvimento das potencialidades de todos os alunos, independente do lugar que ele esteja.
Artigo publicado no Jornal do Profuncionário (junho 2009), escrito pelas cursistas das turmas de Secretaria Escolar - Dalva, Luciane, Mara Regina, Roseli, Vera Lucia e Viviam, com o apoio da Tutora Sonia.
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